Mrs. Freda Lindsay 95 years


It is with great sadness and joy that we share the news of our dearly beloved mother and Christ For The Nations Co-Founder, Mrs. Freda Lindsay. Surrounded by her family, last evening in her home, Mom Lindsay "graduated" to Heaven. She was 95 years young. "We are sad that she has left us, but joyful that she has lived a long, fruitful life, and is even now enjoying her reward in the Presence of the Lord Jesus Christ," stated the Lindsay family.

"Mom" Lindsay, as everyone affectionately knew her, was a mighty prayer warrior, a powerful leader, a God-fearing woman who heeded the voice of our Lord and stayed true to the course until the end.

Eduardo Ribeiro said:"I graduated on May 2002. I came from Brazil and went back changed, I was ordained at CFNI and now my wife and I pastor a church we planted in Campinas, Sao Paulo! Thanks to you Mom Lindsay, thanks to your legacy, and thanks to God! A life well lived! Sure I will remember of this woman that loved to read the Bible! Mega Vida Church - Brazil"

History

The American evangelist Gordon Lindsay and his wife, Freda Lindsay, founded Christ For The Nations Institute in 1970. After Gordon's passing in 1973, Mrs. Lindsay and her family continued the ministry of the institution. The organization has trained more than 30,000 students, reached 120 nations, and assisted native congregations in building more than 11,000 churches all over the world.



Casal Nardoni é considerado culpado pela morte da garota Isabella

Foto: Daigo Oliva/G1

Comemoração no Fórum de Santana após condenação do casal Nardoni (Foto: Daigo Oliva/G1)

Após cinco dias de julgamento e expectativa da opinião pública, o casal Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá foi condenado neste sábado (27) pela acusação da morte de Isabella Nardoni, em 29 de março de 2008. Nardoni foi sentenciado a 31 anos, um mês e 10 dias e Jatobá, a 26 anos e 8 meses de prisão.

À 0h28 deste sábado, o juiz Maurício Fossen leu a decisão dos jurados. Sete pessoas, três homens e quatro mulheres, que foram incumbidos de decidir o futuro do casal. Cinco deles jamais haviam participado de um júri.

Quase dois anos se passaram, período em que Nardoni e Jatobá sempre negaram a autoria do crime. Neste sábado, o casal sai do Fórum de Santana, na Zona Norte de São Paulo, direto para o presídio de Taubaté.

Enquanto a leitura da sentença era feita pelo juiz, Nardoni, de 31 anos, e Anna Jatobá, de 26 anos (coincidentemente o mesmo tempo de sentença dado a cada um dos réus), choraram. Do lado de fora do fórum, quase três minutos de explosões de fogos de artifícios se seguiu.

O casal não poderá recorrer da decisão em liberdade.

Durante toda a semana, a curiosidade do público e a comoção que a morte de Isabella causou contribuíram para que o movimento em frente ao fórum fosse intenso. Tumultos chegaram a acontecer e na sexta-feira, momentos antes da decisão, o policiamento foi reforçado no local.

Às 22h20 de sexta, os sete jurados se reuniram na sala secreta do júri para escrever o último capítulo de um julgamento que chamou a atenção da opinião pública como nunca aconteceu antes. Terminava ali a luta do casal para se livrar da condenação e da Promotoria para provar a culpa dos dois.

Confira como foi a trajetória do casal Nardoni desde o primeiro dia de seu julgamento até o veredicto do júri.

1º DIA
Na segunda-feira (22), o depoimento emocionado de Ana Carolina Oliveira, mãe de Isabella, marcou o primeiro dia do julgamento do pai da menina, Alexandre Nardoni, e da madrasta, Anna Carolina Jatobá, acusados da morte dela.

Veja galeria de fotos do 1º dia

Durante a leitura da sentença de pronúncia (quando foram apontados os motivos pelos quais os dois foram mandados a júri), o juiz instruiu os jurados sobre o andamento e os ritos. Dos sete selecionados, cinco jamais haviam participado de um júri que foi formado por quatro mulheres e três homens.


O pedreiro Gabriel dos Santos Neto, uma das testemunhas-chave, que não havia sido localizado, foi o primeiro a chegar ao fórum.


Ana Carolina Jatobá


Durante seu testemunho, que começou por volta das 19h30, Ana Carolina chorou por diversas vezes. A primeira delas foi quando se recordou do momento em que encontrou a menina de 5 anos caída na grama do edifício London.

Ao relatar a trajetória da menina até o hospital, a mãe chorou outras três vezes. Ana Carolina se emocionou ainda ao falar sobre uma discussão com Jatobá ainda no prédio. Uma das juradas também se emocionou. Ela falava sobre o momento em que ficou sabendo da morte da menina. A jurada não se segurou e começou a chorar.


Uma das juradas também se emocionou


Ana Carolina disse que Alexandre jamais conversou com ela sobre o que ocorreu no apartamento. Em seu depoimento, a mãe contou detalhes do relacionamento com Nardoni e disse que ele era violento e chegou a jogar o filho no chão uma vez.

Foto: Paulo Toledo Piza/G1

Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá chegam ao Fórum de Santana (Foto: Paulo Toledo Piza/G1)


Após seu depoimento, Ana Carolina ficou à disposição da Justiça. O pedido foi feito pelo advogado do casal Nardoni e aceito pelo juiz Maurício Fossen. Segundo Podval, poderia ser necessária uma acareação no decorrer do júri.

Personagens do 1º dia
As manifestações na frente do fórum também marcaram a segunda-feira. Amigos e vizinhos de Ana Carolina fizeram vigília. Pichações foram feitas no muro.

Antes mesmo do início do júri, o advogado Antonio Nardoni, pai de Alexandre Nardoni e sogro de Anna Carolina Jatobá, disse que estava próximo de ocorrer o 3º caso de maior injustiça da história do país.


Os dois outros casos, segundo ele, foram o da mãe acusada erroneamente de colocar cocaína na mamadeira da filha, em 2006, e o dos donos da Escola Base, acusados de abusar sexualmente de alunos, em 1994.

Masataka Ota, pai do menino Yves Ota, assassinado aos 8 anos, em 1997, após ser sequestrado, foi acompanhar a movimentação em frente ao fórum.


Houve confusão também entre o pessoal que esperou para entrar no Fórum de Santana. Mas o princípio de tumulto foi rapidamente controlado.


Final do dia

Ao final do primeiro dia de júri, o advogado do casal Nardoni mostrou-se cético quanto ao andamento do júri. "Está muito no início. A causa é muito difícil. Não temos nenhuma expectativa falsa. Estamos muito pé no chão. A opinião pública está formada", disse Podval.

Já o promotor Cembranelli afirmou que o processo deveria ser menos demorado do que o previsto, uma vez que a defesa dispensou parte das testemunhas. O promotor afirmou que na terça-feira a acusação levaria uma maquete a plenário.

Alexandre Nardoni passou a noite do CDP de Pinheiros e Jatobá na Penitenciária Feminina da Capital.


2º DIA
Na terça-feira (23), segundo dia de julgamento do casal Nardoni, três testemunhas foram ouvidas: delegada Renata Pontes, o médico-legista Paulo Sergio Tieppo Alves e o perito baiano Luiz Eduardo de Carvalho – que tinha seu nome mantido em segredo pelo promotor até esse dia. A sessão do júri começou às 10h05 e terminou por volta das 19h30.

Veja galeria de fotos do 2º dia


Alexandre vestia uma camisa pólo listrada azul e branca, calça jeans e tênis preto; Anna, por sua vez, usava uma camisa branca, calca jeans e uma sapatilha.

Durante os depoimentos, maquetes do edifício London e do apartamento do casal foram utilizadas. Os jurados também viram fotografias da menina após a morte. Nesse momento, a avó materna de Isabella, que acompanhava o júri da plateia, deixou a sala onde ocorria o julgamento.


Delegada
A primeira testemunha a depor na terça foi a delegada Renata Pontes, que indiciou o casal. Em seu depoimento, que durou cerca de 4 horas, ela afirmou ter “100% de certeza” de que Anna e Alexandre foram os responsáveis pela morte da menina e detalhou sua atuação na noite do dia 29 de março de 2008.


Ela contou que foi ao edifício e viu Isabella caída no jardim do prédio. “Ela parecia um anjinho”, afirmou a delegada. Ao ouvir a frase da delegada, os avós maternos da menina, que acompanham o julgamento, começaram a chorar.


Renata rebateu a tese da defesa que afirma que a polícia seguiu apenas uma linha de investigação


Segundo ela, a certeza da culpa do casal veio após a constatação de que a menina foi agredida antes de cair da janela. Dessa forma, ela descartou morte acidental e latrocínio (roubo seguido de morte), duas versões sustentadas pela defesa.

Renata rebateu a tese da defesa que afirma que a polícia seguiu apenas uma linha de investigação. Em dado momento, o promotor perguntou se ela havia pressionado ou ofendido o casal. Ao ouvir a resposta negativa, Alexandre e Anna balançaram a cabeça, em sinal de reprovação.

Questionada pelo advogado Podval sobre detalhes da investigação, Renata endossou os laudos da perícia. Após o depoimento, o advogado pediu ao juiz para que a delegada ficasse à disposição da Justiça. O juiz aceitou o pedido.


Legista
Em seguida, após um pequeno recesso para o almoço, foi a vez do médico-legista Paulo Sergio Tieppo Alves testemunhar. Alves detalhou todo o processo de necropsia.


O promotor fez perguntas específicas ao legista para tentar frisar pontos que eliminassem dúvidas sobre o que considera um crime. Questionou, por exemplo, a presença de marcas de unhas na nuca e lesões na boca e no rosto. Segundo ele, esses detalhes comprovariam que houve esganadura.


O médico atacou um dos argumentos da defesa. De acordo com Podval, a tese de esganadura era frágil, porque o osso que fica entre o pescoço e a mandíbula não se rompeu. Tieppo Alves, no entanto, disse que em crianças com a mesma idade de Isabella esse osso é flexível como uma cartilagem.


A avó materna de Isabella deixou a sala assim que o médico-legista exibiu fotos do corpo da garota morta.


Perito baiano
O perito criminal baiano Luiz Eduardo de Carvalho Dória foi o último a ser ouvido na noite de terça-feira. Arrolado pela assistência de acusação, o perito analisou manchas de sangue encontradas na cena do crime, como em lençóis no quarto de onde Isabella caiu.


Segundo ele, “existem padrões de mancha que permitem estabelecer a altura” da qual ela caiu. De acordo com Dória, pela análise é possível concluir que as gotas no local do crime caíram de uma altura superior a 1,25m.


Personagens do 2º dia
A autora de novelas Glória Perez acompanhou o segundo dia de julgamento. Em 1992, a filha de Glória, a atriz Daniela Perez, foi assassinada. Ela disse que decidiu ir ao local dar uma força à família da mãe de Isabella, Ana Carolina Oliveira.


A autora de novelas Glória Perez acompanhou o segundo dia de julgamento


A escritora Ilana Casoy, autora do livro “O Quinto Mandamento”, que trata do assassinato do casal Marísia e Manfred von Richthofen, também assistiu ao segundo dia do júri. Ela pretende escrever um livro sobre júri do casal Nardoni.


Final do 2º dia
Alexandre e Anna Jatobá deixaram o fórum por volta das 20h10. Os dois deixaram o local em carros da Secretaria da Administação Penitenciária (SAP) em comboio. Eles voltaram a dormir em penitenciárias da capital. Alexandre Nardoni passou a noite do CDP de Pinheiros e Jatobá na Penitenciária Feminina da capital.


O casal permaneceu calmo durante o júri. Mas pouco antes do fim do segundo dia de julgamento, os dois já davam sinais de cansaço. Jatobá quase cochilou.

3º dia
Na quarta-feira (24), terceiro dia de julgamento do casal, outras três testemunhas foram ouvidas. O dia foi marcado pela dispensa de oito das dez testemunhas de defesa do casal e pela possibilidade que se abria de Alexandre e Anna Carolina serem colocados frente a frente com a mãe de Isabella.

Veja galeria de fotos do 3º dia


Por volta das 19h, o julgamento foi interrompido pelo juiz Maurício Fossen, que, após negar, voltou atrás e deixou aberta a possibilidade para que fosse feita uma acareação entre o casal e Ana Carolina Oliveira.


Alexandre Nardoni vestia camisa verde e calça jeans e Anna Jatobá, camisa rosa e calça preta. O terceiro dia do julgamento também foi marcado pelo depoimento de mais de cinco horas da perita criminal Rosângela Monteiro.


Alexandre demonstrou contrariedade em alguns momentos


Enquanto a sessão do júri era conduzida, do lado de fora do fórum um princípio de tumulto entre pessoas que aguardavam na fila em frente ao fórum para assistir ao julgamento do casal obrigou a Polícia Militar a agir para controlar a situação.


Perita
Rosângela afirmou que as marcas da rede de proteção na camiseta de Nardoni evidenciam que foi ele quem atirou a menina pela janela. Segundo ela, seria impossível as marcas na camisa serem feitas de outra forma que não seja segurando um peso de 25 kg, com os braços estendidos para fora da janela. A perita também afirmou que o sangue encontrado no apartamento era da menina morta.


Alexandre e Anna Jatobá permaneceram impassíveis durante todo o testemunho; ele, no entanto, demonstrou mais atenção às explicações da perita do que ela.

Alexandre demonstrou contrariedade em alguns momentos e em apenas duas horas de depoimento chamou seus advogados sete vezes para fazer comentários.

Foto: Vagner Campos/Futura Press

Túmulo da menina recebeu flores e homenagens na quarta-feira (24) (Foto: Vagner Campos/Futura Press )


Maquete quebrada
Por volta das 17h, começou o depoimento do jornalista Rogério Pagnan. Na época da queda de Isabella, ele fez uma entrevista com o pedreiro Gabriel Santos para o jornal "Folha de S.Paulo", em que ele afirmava que uma pessoa havia arrombado uma obra vizinha ao edifício London na noite da morte da menina.

O depoimento de Pagnan durou cerca de 40 minutos. Enquanto fazia uma demonstração, o jornalista quebrou um pedaço da maquete.


Última testemunha da defesa

  • Aspas

    Tenho 40 anos de serviço e fiquei muito chateado com aquela situação"

A terceira testemunha a depor foi o escrivão de polícia Jair Stirbulov. Ele terminou de falar às 18h. Foi a última testemunha a ser convocada pela defesa.

Questionado pelo advogado de defesa do casal, ele negou que policiais tenham comido algo no apartamento no dia seguinte ao crime. "Eu tenho 40 anos de serviço e fiquei muito chateado com aquela situação", afirmou, ao dizer que não comeu ovos de Páscoa ou tomou café no apartamento.


Personagens do terceiro dia
A irmã de Alexandre Nardoni, Cristiane Nardoni, chorou antes de começar o julgamento na quarta-feira. Ela se aproximou da divisória de madeira que separa o júri da plateia, bateu no peito e disse “Força! Força!” olhando para o irmão e para a cunhada. Alexandre respondeu também batendo no peito e sorrindo, sem dizer nada.

Pelo segundo dia consecutivo, a escritora de novelas Gloria Perez acompanhou a família de Ana Carolina Oliveira. O advogado do casal Nardoni comentou a presença da autora na plateia. “É um direito dela apoiar quem quiser. Sou um fã dela”, disse.


Final do 3º dia
Ao final do terceiro dia de julgamento, o juiz Maurício Fossen chegou a negar o pedido da defesa para que fosse feita uma acareação entre o casal Nardoni e a mãe de Isabella. Logo em seguida, Fossen voltou atrás e deixou aberta essa possibilidade. Dessa forma, a acareação poderia ocorrer na quinta-feira.

De acordo com o promotor, a mãe de Isabella estava abalada e deprimida. Ele se disse contrário à acareação. "Não acrescenta nada", afirmou.

4º dia

  • Aspas

    Eu entrei em um júri perdido, com a defesa destroçada e com a opinião pública querendo me bater"

A quinta-feira (25), quarto dia de julgamento de Anna Carolina Jatobá e Alexandre Nardoni, foi marcado pelo interrogatório dos réus. Os dois responderam a perguntas do juiz Maurício Fossen, da Promotoria, da defesa e dos jurados e negaram ter assassinado a garota. O julgamento do casal entrava em seus momentos decisivos.

Veja galeria de fotos do 4º dia


O depoimento de Alexandre à Promotoria começou por volta das 10h45 e foi encerrado às 16h25, com um intervalo para almoço. Anna Carolina Jatobá começou a depor em seguida e seu interrogatório foi encerrado às 20h45.

Alexandre entrou no plenário vestindo uma camisa verde listrada, uma calça jeans e tênis preto. Já Anna usava camisa azul, calça jeans e uma sandália plástica.


A tensão foi aparente no quarto dia de julgamento e se tornou clara entre o promotor e o advogado de defesa


O dia foi marcado pela afirmação de Alexandre de que o delegado responsável pelo caso propôs que ele assumisse a culpa pela morte da garota e pela admissão de Anna Jatobá em seu interrogatório que, durante depoimento à polícia na época da morte de Isabella, “aumentou” e “inventou” informações.

A desistência da defesa do casal Nardoni em pedir uma acareação de Anna Carolina Jatobá e Alexandre Nardoni com a mãe da menina, Ana Carolina Oliveira, também foi um dos destaques da quinta-feira.

Foto: Ilustração: editoria de Arte/G1

O réu Alexandre Nardoni depõe (Foto: Ilustração: editoria de Arte/G1)


Alexandre Nardoni

  • Aspas

    Tanto a minha esposa atual como a mãe da minha filha tinham ciúmes, como eu tinha ciúmes delas"

Em seu depoimento, Alexandre afirmou que o delegado Calixto Calil Filho propôs que ele assumisse a culpa pela morte da garota. Disse ainda que foi “humilhado” na delegacia durante as investigações da morte dela. O pai de Isabella chorou três vezes e negou o crime. O delegado não quis falar com a reportagem sobre a acusação.

Questionado pela assistente de acusação, Cristina Christo, se a madrasta de Isabella era ciumenta, Alexandre afirmou que isso “é normal em casais que se gostam”. “Tanto a minha esposa atual como a mãe da minha filha tinham ciúmes, como eu tinha ciúmes delas”, disse.


Alexandre negou que tenha visto uma terceira pessoa no apartamento do casal na noite em que Isabella foi morta. "Eu não vi ninguém de preto, não vi ninguém armado, não saí e tranquei a porta do apartamento, como divulgado pela imprensa", disse o réu.


Anna Jatobá

  • Aspas

    Eu nunca bati em ninguém. Nunca fui violenta "

Mais nervosa do que Alexandre, Anna Jatobá já entrou chorando no plenário. Ela chegou a ser advertida pelo juiz Maurício Fossen para que falasse mais devagar. Bastante emocionada durante o seu depoimento, a madrasta de Isabella continuou chorando em vários momentos diante do júri.


Por diversas vezes, o promotor apontou contradições entre o primeiro e o segundo depoimentos dados por ela à polícia na época da morte de Isabella. Anna Jatobá também afirmou que não é uma pessoa violenta. “Eu nunca bati em ninguém. Nunca fui violenta.” Ela contou que antes de o filho mais velho nascer, ela e Alexandre brigavam muito. “Depois de ter meu filho, amadureci”, contou.

  • Aspas

    É um mistério para o mundo inteiro e para mim também. Eu me pergunto todos os dias o que aconteceu"

A madrasta de Isabella levantou dúvidas sobre a conduta dos policiais durante a perícia realizada em sua casa após a morte da garota. Anna Jatobá disse ter sentido falta de um laptop no dia seguinte à morte da enteada. O desaparecimento, disse ela, foi notado após a perícia realizada no apartamento onde morava com o marido, Alexandre, e os dois filhos.


Questionada sobre o fato de não ter imediatamente ligado para a polícia, deu resposta similar à de Alexandre. “É de praxe tudo o que acontece eu e o Alexandre ligarmos para nossos pais. Na hora do desespero, a única coisa que pensamos foi ligar para nossos pais”, disse.


Antes de encerrar seu interrogatório, Anna Carolina Jatobá disse que até hoje não sabe o que ocorreu no dia da morte de Isabella. “É um mistério para o mundo inteiro e para mim também. Eu me pergunto todos os dias o que aconteceu”, afirmou a madrasta da menina, desatando a chorar logo depois.


Tensão
A tensão foi aparente no quarto dia de julgamento e se tornou clara entre o promotor e o advogado de defesa. O juiz Maurício Fossen teve de intervir para interromper uma discussão entre eles.

  • Aspas

    O senhor não sabe tudo da minha vida? Sem os óculos meus olhos ficam irritados "

A discussão ocorreu porque a cada manifestação de Cembranelli, Podval insistia em ouvir do promotor o número da folha do processo a que ele se referia. Em determinado momento, Cembranelli se irritou e iniciou-se uma discussão.

Nardoni também se irritou com o promotor. Questionado, ele respondeu que sempre usou óculos e provocou: “O senhor não sabe tudo da minha vida? Sem os óculos meus olhos ficam irritados”, disse.

Após a resposta de Nardoni, o promotor afirmou que o choro do pai de Isabella “não tem lágrimas”. O juiz Maurício Fossen mandou que os jurados não considerassem o comentário do promotor.

Final do 4º dia

Foto: Leonardo Aragão/G1

Ilustração do depoimento de Anna Carolina Jatobá feita pelo infografista Leonardo Aragão, do G1, na sala de julgamento. No momento, ela falava com o juiz. Ele trajava calça e blusa roxa brilhante (Foto: Leonardo Aragão/G1)

Após a sessão ser interrompida na noite de quinta-feira, o advogado de defesa do casal disse, em entrevista, que os réus tinham uma chance pequena de absolvição.

“Quando eu assumi a defesa, eu disse a eles: ‘Vão lá (no julgamento) e digam a verdade, toda a verdade. Mentindo, eu não ganho. Dizendo a verdade, eu tenho uma mínima chance de vitória. Se tiver chance, é pequena”, afirmou Podval. “Eu entrei em um júri perdido, com a defesa destroçada e com a opinião pública querendo me bater.”

5º dia
Na sexta-feira (26), quase dois anos depois da morte da menina Isabella, os brasileiros se preparam para acompanhar o que seria o último dia do julgamento do casal Nardoni. Após uma semana marcada por depoimentos das testemunhas e interrogatório dos réus, o anúncio do veredicto do júri foi antecedido por um dia tenso, marcado pelo debate entre a acusação e a defesa.

Veja galeria de fotos do 5º dia


Anna Jatobá chegou ao Fórum de Santana por volta das 8h08. Alexandre Nardoni, às 8h33. Abalada e debilitada fisicamente, Ana Carolina de Oliveira, a mãe de Isabella, não compareceu ao último dia do julgamento.


Em frente ao fórum, uma imensa fila começou a se formar ainda durante a madrugada. O movimento seria intenso durante todo o dia. Nem mesmo a chuva foi capaz de afastar as pessoas do local.


Promotoria

  • Aspas

    Isso é uma prova científica"

A sessão foi retomada por volta das 10h26 com o promotor Francisco Cembranelli fazendo suas considerações. O promotor afirmou que o casal “estava no apartamento no momento em que Isabella caiu”. Com o cruzamento de dados de ligações telefônicas e do rastreador do carro de Alexandre, ele construiu uma linha do tempo desde a entrada do veículo na garagem até momentos após Isabella cair da janela do sexto andar. “Isso é uma prova científica”, relatou.


Cembranelli disse em seu pronunciamento ao Tribunal do Júri que as provas contra Anna Jatobá e Alexandre Nardoni eram “arrasadoras”. Segundo ele, caso uma outra pessoa tivesse matado a menina, o júri seria “simples”.


Promotor ficou nervoso durante sua réplica e disse ser alvo de uma “canalhice sem precedentes

“Os olhos do Brasil estão voltados para essa sala. As provas são arrasadoras e as pessoas não querem vingança e, sim, justiça”, disse Cembranelli.

O promotor lembrou que este é o seu tribunal de número 1078. “Não estou em busca de fama, de promoções. Talvez até me aposente depois deste júri. Eu trocaria o anonimato se pudesse devolver Isabella a Ana Oliveira”, disse logo no início de sua explanação.

  • Aspas

    Não estou em busca de fama, de promoções. Talvez até me aposente depois deste júri"

Ao lembrar a versão defendida pelos advogados de Nardoni de que o réu chegou ao apartamento e, ao se deparar com a tela de proteção rasgada, se projetou para fora da janela, se desesperou e telefonou para o pai, o promotor afirmou: “Eu talvez me jogasse da janela para chegar mais rápido”.


Em seguida, Cembranelli perguntou ao advogado que defende os acusados: “E o senhor, não faria isso?”. Podval, então, respondeu: “Ligaria para meu pai.”


O representante do Ministério Público disse então que ele e a mãe da vítima, Ana Carolina Oliveira, esperam que os jurados “façam justiça”. Por volta das 13h, o julgamento foi suspenso.


Defesa

Foto: Leonardo Aragão / Arte G1

O advogado de defesa do casal Nardoni, Roberto Podval, observa maquete do edifício London antes de iniciar argumentação (Foto: Leonardo Aragão / Arte G1)

Às 14h43, os trabalhos do Tribunal do Júri foram ser retomados com a explanação do advogado de defesa, Roberto Podval. Logo no início de sua fala, ele chegou a chorar. O advogado elogiou o promotor do caso. “O Cembranelli me intimida.” Podval afirmou que defender o casal Nardoni é uma das missões mais difíceis de sua vida, mas que “defende o que acredita.”


Podval ironizou as falas da perita Rosângela Monteiro, que disse em seu depoimento ser a única capaz de realizar testes com o “blue star” no estado de São Paulo. Ele a chamou de arrogante.

“A pessoa mais esperada, ilustre, a mais culta, a única perita do Brasil que tem conhecimento para fazer teste do ‘blue star’”, disse no início da argumentação contra a perícia. Depois de apontar as falhas observadas por ele no trabalho, Podval completou: “Aí eu sou o maluco que fica criticando e questionando a gênia”.


Ele tentou mostrar aos jurados a possibilidade de uma terceira pessoa no apartamento no dia da morte de Isabella usando o depoimento de uma testemunha à polícia. Essa testemunha disse que ouviu um barulho de porta batendo antes da queda da menina e que chegou a pensar que o barulho tivesse sido do impacto.


Durante a explanação do advogado Roberto Podval e teve de ser retirada temporariamente da sala do júri. Muito nervosa e chorando muito, ela chegou a ter enjôos e também apresentou queda na pressão.


Réplica

  • Aspas

    Não há como absolver um e condenar o outro"

Após um breve intervalo, o júri foi retomado por volta das 17h45. Dessa vez, com a réplica do promotor. Ele mostrou aos jurados fotos do quarto de Isabella. Para o promotor, “a própria dinâmica do quarto” mostra que a menina não chegou a ser colocada na cama. Para ele, o quarto estava do jeito que a menina deixou durante a manhã de 29 de março de 2008.


Em mais um momento de clara tensão, o promotor ficou nervoso durante sua réplica e disse ser alvo de uma “canalhice sem precedentes”. A frase foi dita em referência à acusação de que o delegado propôs que Alexandre assumisse a culpa pela morte de Isabella e que ele estava presente neste momento, ainda durante as investigações.


Segundo ele, Anna Jatobá tinha um filho pequeno, que não dava descanso a ela, era uma “escrava”, dependia financeiramente da família do marido e havia abandonado a faculdade. “Esse era um barril de pólvora que estava prestes a explodir”, afirmou.


No fim de sua réplica, Cembranelli disse que “não há como absolver um e condenar o outro”, em referência aos réus. “Não tem meia verdade, não tem meia história”, disse ao júri.


Às 19h48, o júri foi novamente interrompido.

Tréplica

  • Aspas

    Peço a absolvição deles por absoluta ausência de provas"

Às 20h15 desta sexta-feira (26) com a tréplica do advogado de defesa. Ele, que tinha duas horas para fazer suas argumentações finais, utilizou apenas 45 minutos.


Podval reafirmou durante a tréplica no julgamento que não havia provas contra o casal. “Peço a absolvição deles por absoluta ausência de provas”, disse.


Ele citou que, apesar de ter pingado sangue em diversos pontos do apartamento, não havia nada na roupa de Alexandre. “Essa criança sangrou no apartamento inteiro e não tinha uma gota de sangue na roupa dele?”, questionou.


Ele afirmou que os horários passados pela Polícia Militar sobre o momento da ligação após a queda da menina são divergentes. Podval questionou se acusar com base nesses dados é seguro.

No final de sua argumentação, o advogado virou para o promotor Francisco Cembranelli e falou sobre o trabalho dele nestes dois anos no caso. E depois virou para os réus e disse que Cembranelli havia apenas feito o papel dele.


Decisão

Às 22h20, após um intervalo para o jantar, os sete jurados já estavam reunidos na sala secreta para definir o futuro do casal Nardoni.


Eles responderam às perguntas formuladas para decidir se condenavam ou inocentavam Alexandre e Anna Jatobá da morte de Isabella e da acusação de fraude processual.


Enquanto isso, do lado de fora, com o número de populares aumentando gradualmente em frente ao Fórum de Santana, o coronel Ricardo de Souza, responsável pela segurança do local, admitia que iria pedir reforço no número de policiais.

Papa sabia de abusos sexuais contra 200 crianças surdas nos EUA, segundo vítima

France Presse

Publicação: 25/03/2010 17:28

Um americano, que afirma ter sido vítima de um sacerdote acusado de abusar sexualmente de 200 crianças surdas, indicou nesta quinta-feira (25/3) que o agora Papa Bento XVI sabia dos últimos escândalos.

"O Papa sabia disso. Deveria ser responsabilizado", afirmou Arthur Buzinski em uma entrevista coletiva à imprensa em St Francis, no estado do Wisconsin (norte). O jornal New York Times revelou que autoridades do Vaticano, incluindo o atual Papa, não agiram apesar de terem sido informadas de que o padre Lawrence Murphy abusava de crianças surdas.

Murphy reconheceu que abusou de cerca de 200 crianças surdas da escola St John's para surdos no Wisconsin (norte) entre 1950 e 1974. Budzinski, que frequentou a instituição, ressaltou à imprensa que Murphy entrava nos dormitórios das crianças à noite e os levava a um banheiro para abusar deles.

Budzinski, hoje com 62 anos, informou ao arcebispo de Milwaukee, William Cousins, e a outras autoridades sobre os fatos em 1974, mas Cousins respondeu com gritos, o que fez com que saísse "da reunião chorando", contou.

O New York Times informou que nos anos 90 -anos depois de os fatos terem acontecido- o então cardeal de Milwaukee, Rembert Weakland, e outro bispo do Wisconsin escreveram "diretamente ao então cardeal Joseph Raztinger", hoje Bento XVI, que não respondeu à carta.

Murphy morreu em 1998 sem nunca ter sido afastado do sacerdócio.

TV católica dos EUA aposta em sermões 3D para atrair público jovem


Iniciativa da rede norte-americana CatholicTV foi inaugurada nesta terça.
Padre diz esperar que mensagem 'entre na sala' do espectador.

Avatares e Chapeleiros Loucos já estão se apresentando em 3D nas salas de cinema, e o ogro Shrek virá em breve. Agora, uma rede de televisão católica nos Estados Unidos está acrescentando padres a essa lista.

O canal CatholicTV estreou programas em 3D nesta terça-feira (23) para tentar tornar a sua mensagem de fé mais vívida. A rede disponibilizou diversos dos programas em 3D na internet, encartou óculos especiais na revista mensal de programação e disse que também pretende transmitir programas ao vivo em 3D.

O diretor da CatholicTV, Robert Reed, afirmou que estava planejando introduzir o 3D na programação bem antes dos sucessos de "Avatar", de James Cameron, e "Alice no País das Maravilhas", de Tim Burton.

"É uma forma de mostrarmos que apostamos que nossa mensagem tem relevância e que usaremos tudo o que for possível para levar essa mensagem às pessoas", disse Reed, cuja rede de televisão atinge de 5 a 6 milhões de lares nos EUA através de diversas empresas de TV a cabo.

Stephen Prothero, professor de religião na Universidade Boston, aplaudiu a CatholicTV por se arriscar com a nova tecnologia na tentativa de atrair um público maior e mais jovem. Mas se os programas em 3D não forem atraentes, pondera, o tiro pode sair pela culatra e reforçar a noção de que a igreja católica está fora de sintonia com seus fiéis.

"Algumas vezes é melhor parecer retrô em 2D do que um mau 3D", afirmou. "Se manter moderno é um alvo difícil de atingir. James Cameron está melhor nisso do que o Papa Bento", continua.

Sem alienígenas azuis

A maioria dos programas da CatholicTV convertidoss para o 3D não é inédita. A intenção, mais do que impressionar, era mostrar ao espectador as possibilidades da nova tecnologia.

A mudança pode ser difícil de perceber, especialmente nos programas em estilo de talk-show do canal, cujo foco são sermões dos padres. O efeito se torna mais visível, por exemplo, na filmagem do rosário no Templo Nacional em Washington, DC, quando a câmera passeia por diversas obras de arte.

O padre Dan O'Connell, que apresenta há duas décadas o programa "We've got to talk" (Nós temos que conversar, em tradução literal), avisou aos espectadores para que não esperem ver alienígenas azuis ou explosões saindo da tela da CatholicTV.

Mas ele reconhece que a experiência em 3D pode reforçar a sua mensagem teológica da idade da pedra. "[A mensagem] vem até o espectador, ela sai da tela diretamente para a sala onde você está", defende O'Connell. "E isso é o que penso ser o fundamental da mensagem da CatholicTV, que Deus vem até nós constantemente."

Pense Mais Alto

Segredo dos Efeitos Especiais

EC3 - Estratégia de Conquista e Crescimento pelas Células


“É-me dado todo o poder no céu e na terra. 19 Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; Ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém.” (Mat.28: 18-20)

Conheci à Jesus através de uma reunião familiar na casa de uma vizinha em 1992, eu tinha cerca de 12 anos de idade na ocasião, o ambiente era bem atraente e amigável uma vez que estava na presença de pessoas conhecidas em meu próprio bairro. Na ocasião, a oportunidade de poder estar ali estudando a palavra de Deus e desenvolvendo comunhão, me deixava aberto e receptivo para ouvir, receber e comunicar a palavra de Deus.

Meu crescimento espiritual e chamado se deram em favor de um estudo contínuo e induzido da palavra, e pelo acompanhamento de amigos que sempre me procuravam e acrescentavam mais conhecimento da vida com Deus.

Em minha carreira de vida Cristã e ministerial, pude conhecer em mais de 6 estados Brasileiros e 8 estados Norte Americanos, dezenas de igrejas e ministérios bem sucedidos, vivos e crescentes pelo desenvolvimento daquilo que creio ser o modelo da igreja de Atos. Este modelo consiste em reuniões nos lares e comunhão das famílias. Eu posso chamar isso de células, somos todos parte do corpo de Cristo. São quase 15 anos que ouço sobre a estratégia celular no Brasil e exterior, conheço de perto líderes e contextos de modelos celulares, pude presenciar o crescimento quase que instantâneo de igrejas que iniciaram esta estratégia de células, mas somente pude ver um numero consistente e de qualidade nas igrejas que “Ensinava-os a guardar todas as coisas que Jesus os tinha mandado”.

Este ensinar aqui não envolve somente as reuniões de célula, ou escolas de líderes, mas uma sequência didática de ensino indutivo onde o discípulo aprende toda semana com a célula, mas também com um estudo caseiro o qual ele pode sozinho crescer em um estudo Bíblico. Eu tenho a preocupação de não apenas ir e fazer discípulos, mas os fazer maduros e com um senso critico Cristão bem aguçado. Ou seja reprodução fiel da liderança ao liderado.

Depois de viver cerca de 10 anos nos Estados Unidos, eu e minha esposa regressamos ao Brasil para implantar uma nova igreja no ano de 2009, estivemos mesmo divididos por estratégias como M12, G12, MDA e outros sistemas celulares, procurando definir qual se encaixaria melhor nesta nova igreja local sendo implantada, qual seria a vontade do Pai para o sistema desta nova igreja em Campinas, a Mega Vida Church. Neste processo Deus colocou em meu coração o que chamo de EC3 Estratégia de Conquista e Crescimento pelas Células. Eu chamo de Conquista pois fui pessoalmente impactado pelos exemplos de grandes homens de Deus na palavra que conquistaram territórios para a glória de Deus.

Josué é um homem que muito me inspira, Deus deu à este homem uma estratégia de conquista e sou feliz em compartilhar o primeiro capítulo de seu livro:

“6.Esforça-te, e tem bom ânimo; porque tu farás a este povo herdar a terra que jurei a seus pais lhes daria. 7.Tão somente esforça-te e tem mui bom ânimo, para teres o cuidado de fazer conforme a toda a lei que meu servo Moisés te ordenou; dela não te desvies, nem para a direita nem para a esquerda, para que prudentemente te conduzas por onde quer que andares. 8. Não se aparte da tua boca o livro desta lei; antes medita nele dia e noite, para que tenhas cuidado de fazer conforme a tudo quanto nele está escrito; porque então farás prosperar o teu caminho, e serás bem sucedido.”

O EC3 consiste em ESTRATÉGIA vinda de Deus para CONQUISTAR tendo bom ânimo e não se intimando com afrontas, CRESÇENDO e expandindo territórios através das Células de comunhão e estudo. Estratégia de Conquista e Crescimento pelas Células. No modelo de discipulado de 3. Somos também influenciados pelo sistema do MDA ( Modelo de Discipulado Apostólico). Nesta estratégia, uma igreja que inicia apenas 3 células de 3 pessoas, pode crescer em 1 ano para mais de 400 pessoas. Quer saber mais, me envie um e-mail: redentor1@gmail.com

Pr.Eduardo Ribeiro

Lei do Preto Velho é aprovada no Rio de Janeiro

Omissão de deputados evangélicos na ALERJ facilita a aprovação da lei que obriga reverenciamento ao orixá Preto Velho e o transforma em patrimônio imaterial do Estado do Rio de Janeiro.

O Preto Velho, entidade espiritual cultuada na umbanda, agora é patrimônio estatal. Em 9 de fevereiro de 2010 a Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro (ALERJ) aprovou o Projeto de Lei 1924/2008 que declara o Dia dos Pretos Velhos como patrimônio imaterial do Estado do Rio de Janeiro, determinando o revenciamento dessa entidade espiritual.

A autoria da lei é do Dep. Atila Nunes (PSL), que vem atuando fortemente para que todos os orixás das religiões afro-brasileiras tornem-se propriedade imaterial no Rio de Janeiro e passem a ser reverenciados através dessas leis. O Dep. Nunes está apenas aproveitando a incrível onda estatal de privilegiar tudo o que se refere à “cultura” afro-brasileira.
Base Legal

A Constituição Federal prevê no artigo 216 que os bens de natureza imaterial constituem patrimônio cultural brasileiro. Com tal proteção estatal, qualquer afronta ou ameaça ao patrimônio — no caso, o Preto Velho — deve ser punida na forma da lei.

A transformação da entidade espiritual Preto Velho em patrimônio e propriedade imaterial de inicio obriga o Estado do Rio de Janeiro a repassar dinheiro para divulgação e proteção dessa chamada “cultura religiosa” nas repartições públicas, através das Secretarias de Cultura, Turismo, Educação, Segurança. A lei dá todo esse poder a essa “cultura”.

Enquanto o PNDH-3 de Lula estabelece a “crucificação” dos crucifixos e outros símbolos cristãos em repartições públicas, o Rio de Janeiro, com a dormência dos deputados cristãos, já se prepara para preencher a lacuna espiritual.

Oficialmente, a data do Preto Velho será comemorada com festejos programados e realizados pelas Secretarias de Turismo e Ciência e Cultura e incluídos no calendário oficial e turístico do Estado. Assim, o Estado laico, que quer distância do Cristianismo e seus valores, está agora abraçado e amigado ao Preto Velho, graças principalmente às leis de igualdade racial, que transformam em “cultura” as práticas religiosas dos descendentes de africanos.

Discussões e omissões

O PL 1904/08 foi aprovado em 2ª votação, em 09/02/10, sem resistência. Os deputados evangélicos da ALERJ estranhamente não fizeram nenhum tipo de articulação para deter a aprovação da lei.

O único parlamentar a votar contra foi o deputado evangélico Edson Albertassi/PMDB, que em outros embates decisivos estava presente e deu voto contrário.

O nefasto no caso é o oportunismo eleitoral e religioso de deputados evangélicos que dizem que o Rio de Janeiro está sob “maldição espiritual” por causa das leis que homenageiam orixás, mas que na hora da votação — como na aprovação do feriado estadual de São Jorge, dia mundial do orgulho gay, umbanda, candomblé e iemanjá como patrimônio do Estado — se ausentam completamente dos embates. Na hora da votação, eles tomam chá de sumiço.

Paulo Teixeira em seu Blog Holofote critica os deputados que utilizam terrorismo religioso em época eleitoral culpando pessoas e governos, mas que são omissos em votações decisivas.

O Rio de Janeiro é hoje um mosaico de confusão religiosa, onde uma população majoritariamente católica e evangélica vive sob um número crescente de leis que dão aos orixás da “cultura” afro-brasileira uma estranha e louca intimidade com o Estado “laico”, trazendo pesadas conseqüências para as escolas públicas, onde os alunos serão obrigados a aprender a reverenciar o Preto Velho.

A ALERJ tem outros projetos que aguardam apenas a oportunidade de votação para completar “a agenda espiritual” dos orixás. Com a sonolência da bancada evangélica do Rio, tudo é possível para os orixás e seus adeptos.

Outros Projetos

DECLARA O DIA DE OXALÁ COMO PATRIMÔNIO IMATERIAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO. => 20080301923 – ORDEM DO DIA

DECLARA O DIA DOS ERÊS COMO PATRIMÔNIO IMATERIAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO. => 20080301922 – ORDEM DO DIA

DECLARA O DIA DE OGUM COMO PATRIMÔNIO IMATERIAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO => 20080301921 – ORDEM OD DIA

DECLARA O DIA DE OXOSSE COMO PATRIMÔNIO IMATERIAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO. => 20080301920 – ORDEM DO DIA

DECLARA O DIA DE OBALUAÊ COMO PATRIMÔNIO IMATERIAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO => 20080301919 – ordem do dia

DECLARA O DIA DE OMULÚ COMO PATRIMÔNIO IMATERIAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO. => 20080301918 – pronto na ordem do dia”

Fonte: Julio Severo