Carro da Apple - IMove

























Steeve Jobs, CEO da Apple, nunca escondeu o desejo de entrar na indústria automobilística. E no que depender do jovem designer italiano Liviu Tiduran, 20 anos, o iMove teria tanto sucesso quanto os gadgets da marca da maçã. O estudante do Instituto Europeu de Design de Turim, na Itália, propôs um carro baseado nos conceitos da empresa.

Seu formato arredondado lembra um mouse, enquanto a cor prata da carroceria vem dos laptops da Apple. Em entrevista à Autoesporte, o jovem designer contou como surgiu o projeto: “No meu primeiro ano de faculdade, o professor pediu que criássemos um veículo inspirado em alguma marca que não fosse de carros, seguindo seus conceitos”.

Por admiração à Apple, Tiduran decidiu criar o iMove. Com grande área envidraçada, o carro promete ampla visibilidade e leva até três ocupantes. O painel abusa da tecnologia e traz telas sensíveis ao toque, como o iPhone e o iPad. Isso, porém, não chega a ser novidade.


Kit Gay

Os 71 integrantes da bancada evangélica se articulam para fazer barulho no Congresso e barrar no Legislativo e no Executivo propostas polêmicas para a comunidade religiosa.

O mote da primeira mobilização da frente no governo Dilma Rousseff nasceu da proposta de distribuição de um kit de cartilhas e DVDs contendo informações sobre o universo homossexual juvenil. O material deve ser levado a 6 mil escolas da rede pública parceiras do programa Mais Educação.

A iniciativa partiu da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad), do Ministério da Educação (MEC). O objetivo do kit é combater o comportamento homofóbico nas escolas e reduzir a incidência de bullyng (perseguição) entre jovens que manifestam interesse afetivo por pessoas do mesmo sexo.

A discussão do tema no Congresso é polêmica. Uma reportagem publicada pelo Correio Braziliense/Diario em novembro mostrou como as discussões são acaloradas. Na ocasião, a apresentação de um vídeo na Comissão de Legislação Participativa da Câmaraem que um travesti de aproximadamente 15 anos se apresenta como Bianca gerou desavenças entre os parlamentares que discutiam o kit de combate à homofobia.

Depois de usar o plenário da Câmara para protestar contra a iniciativa, parlamentares da bancada evangélica mobilizaram cidadãos de todo o país em um abaixo-assinado contra a distribuição do material. Representantes da bancada também pressionam o MEC, questionando a condução da política de diversidade. ´Há um sentimento muito negativo, não só na bancada evangélica, mas nas famílias. Crianças nessa fase de formação não têm estrutura para observar coisas dessa natureza. Temos nos articulado para barrar esse kit. Nós vamos tentar com o ministro (da Educação) evitar a distribuição do material`, diz o deputado Jefferson Campos (PSB-SP).

Se a pasta não ceder, os parlamentares já planejam recorrer à presidente Dilma Rousseff. ´Apesar de sabermos que é missão do MEC, nós, que somos da base do governo, podemos recorrer à Presidência. Dilma recebeu dos evangélicosum apoio muito grande no segundo turno. Acreditamos que esse apoio foi fundamental para sua vitória`, lembra o deputado. A bancada evangélica avalia que o material didático de combate à homofobia poderia funcionar como um ´incentivo` à diversidade sexual dos alunos. O deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que também integra a frente religiosa, afirma que a reação à política não se caracteriza como homofobia. ´Sou a favor do combate à homofobia. Só não se pode transformar certas situações em apologia.`

Em um dos vídeos do kit, o estudante José Ricardo vai a escola com roupas e cabelo femininos. Ele é apresentado como jovem travesti conhecido como Bianca e os professores o chamam pelo nome feminino. A escolha do banheiro masculino é um dilema na vida do rapaz. Além do filme Encontrando Bianca, o kit aborda o universo homossexual de duas estudantes.

O secretário da Secad, André Lázaro, afirmou que o grupo de trabalho da produção do kit teve dificuldade para cortar cenas em que duas garotas simulavam namoro.

´Discutimos três meses um beijo lésbico na boca, até onde entrava a língua. Cortamos o beijo`, disse o secretário. O material foi produzido com recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação em parceria com a ONG Comunicação em Sexualidade (Ecos).

Fonte: Diário de Pernambuco

Multiplicando o FOGO, estudo células

1 + 1 = Multidão

Atos 19: 1-7

E sucedeu que, enquanto Apolo estava em Corinto, Paulo, tendo passado por todas as regiões superiores, chegou a Éfeso... (ler Bíblia)

· Em Atos 1 vemos que Jesus dá ordem aos seus 12 para não saírem de Jerusalém, isso pois haveriam de o Batismo do Espírito Santo. O objetivo deste batismo está em Atos 1:8 Mas receberão poder quando o Espírito Santo descer sobre vocês, e serão minhas testemunhas em Jerusalém, em toda a Judéia e Samaria, e até os confins da terra.”

Este batismo que veio em forma de FOGO representa PODER ou seja autoridade para testemunhar e influenciar os confins da terra com as boas novas do Reino.

Isso significa que já temos este FOGO de AUTORIDADE e PODER para multiplicar o REINO

1) Somente temos AUTORIDADE se exercemos AUTORIDADE

Jesus, aproximando-se, falou-lhes, dizendo: “Toda a autoridade me foi dada no céu e na terra. Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações.” (Mat. 28:18)

Certa vez assistindo um noticiário na tv foi mostrado um homem que estava sendo roubado e espancado por ladrões, na mesma hora passou uma viatura policial que ao ver o quadro nada fez. Bem os policiais tinham a AUTORIDADE para exercer a justica mas nada fizeram, nós recebemos já a AUTORIDADE em Cristo para viver e conquistar, mas a mesma somente entra em ação se agirmos...


Não recebemos de Cristo AUTORIDADE para nosso próprio benefício, e para ser mais claro, tudo que recebemos de Deus é para abençoar outrem, nossa salvação nos abençoou com a vida eterna, mas veio para a glória do Pai, nossas finanças nos abençoa com o sustento, mas vêm para sermos bênção na vida da igreja, de nossos lideres e do próximo, até mesmo o sexo no casamento é uma bênção para o casal, mas têm como primordial objetivo de gerar novas vidas.

Entendendo isso, preciso sair de minha zona de conforto e comodismo e exercer a AUTORIDADE que me foi dada para afastar o diabo da vida das pessoas através da Salvação em Cristo. Chegou a hora de deixarmos a vergonha e falarmos de Cristo por todo lado e levarmos vidas novas para as Células, Encontros e para a Igreja.

2) Somente produzimos FOGO se mexemos com FOGO

E disse: Toma agora o teu filho, o teu único filho, Isaque, a quem amas, e vai-te à terra de Moriá, e queima-o ali em holocausto sobre uma das montanhas, que eu te direi. (Gen. 22:2)

***Lembra de quando crianças mexiamos com FOGO? Esse FOGO sempre gerava mais FOGO...


Abraão recebeu o selo de sua promessa através do FOGO, Deus requereu de Abraão seu maior sonho para ser queimado no FOGO. As alianças em Deus são consumidas no FOGO, em outras palavras a consumação de uma aliança requer renúncia.

Podemos selar uma aliança com Deus através de uma oferta no altar, através de uma obra realizada mas nada têm mais peso do que renunciarmos nossa própria vida e direitos para obedecer a vontade do Pai. Jesus em suas últimas palavras deixou uma mensagem de clamava: “ ALMAS, VIDAS”.

Chegou a hora de entregarmos nossa vida no FOGO de Deus para que assim em chamas possamos incendiar outros.

3) Somente andamos em PODER se multiplicamos PODER

“De sorte que foram batizados os que de bom grado receberam a sua palavra; e naquele dia agregaram-se quase três mil almas...” (Atos 2:41)

Depois do batismo com FOGO, o Apostolo Pedro se levantou e exerceu Autoridade e Poder em discursar sobre a profecia de Joel. Quando ele fez isso, o mesmo falou em PODER mesmo estando frente à autoridades Judaicas e provavelmente influenciadores Romanos. O PODER da AUTORIDADE exercida por Pedro gerou VIDA na vida dos ouvintes de forma tal que não apenas se entregaram à Jesus como cerca de 3.000 foram batizados.

É preciso que neste ano você possa falar com PODER sobre este evangelho, passe por cima do medo, da insegurança, do preconceito, pois Deus irá multiplicar vidas abaixo de sua vida!


Que 2011 seja um ano de avivamento, purificação, refinamento e FOGO!

Shalom!

Pr.Eduardo Ribeiro

Sangue e Fogo: A História do Avivamento Morávio



Se você ler a história de qualquer grande, obra do Espírito Santo encontrará ai uma história de oração. Oração, no Espírito, foi o segredo de todos os grandes avivamentos no passado — e será o segredo de todo o poder de avivamento que vier sobre nós nestes dias.

Aproximadamente há 250 anos um grupo de discípulos rixentos, contenciosos, discutidores e opiniosos, seguidores de Huss, Lutero, Calvino e outros reformadores, fugindo das perseguições mortíferas daquela época, achou asilo em Herrnhut, no patrimônio de um fidalgo abastado, o Conde Zinzendorf, situado na Alemanha Oriental. Este grupo tornar-se-ia conhecido como os “morávios” em conseqüência do fato de uma parte deles ter saído da província de Morávia, na Checoslováquia.

Embora fossem protegidos ali do mundo exterior, quem haveria de protegê-los das suas próprias paixões religiosas que ameaçavam destruí-los? Como poderiam se unir em fé e amor esses cristãos contenciosos que acabavam de achar um esconderijo no patrimônio do Conde Zinzendorf? Aparentemente era uma tarefa completamente impossível.

Contudo, oraram: No dia 5 de agosto de 1727, alguns desses irmãos passaram a noite toda em oração. A oração os levou a elaborar uma Aliança Fraternal a fim de “procurar e enfatizar os pontos em que concordassem” e não salientar as suas diferenças.

O amor fraternal e a unidade em Cristo seriam as correntes douradas que os ligariam uns aos outros. Todos os membros da comunidade apertaram as mãos uns dos outros e se comprometeram a obedecer aos estatutos da Aliança. Aquele dia foi o princípio de uma nova vida para eles.

No diário deles está escrito:

Neste dia o Conde fez uma aliança com o Senhor. Os irmãos prometeram, um por um, que seriam verdadeiros seguidores do Salvador. Vontade própria, amor próprio, desobediência — eles se despediram de tudo isso. Procurariam ser pobres de espírito; ninguém deveria buscar seu próprio interesse; cada um se entregaria para ser ensinado pelo Espírito Santo. Pela operação poderosa da graça de Deus, todos foram não somente convencidos, mas arrastados e dominados.

Depois de adotarem os estatutos e todos terem se comprometido à uma vida de obediência e amor, o Espírito de comunhão e oração foi grandemente fortalecido. Desentendimentos, preconceitos, alienações secretas, eram confessados e postos de lado. A oração muitas vezes tinha tanto poder que aqueles que haviam apenas confessado sua disposição ou aderido da boca para fora eram convencidos do pecado e compelidos interiormente a mudar de vida ou a irem embora.

No domingo, 13 de agosto de 1727, mais ou menos ao meio-dia, numa reunião onde se celebrava a ceia do Senhor, o poder e a bênção de Deus vieram de forma tão poderosa sobre o grupo inteiro que tanto o pastor como o povo caíram juntos no pó diante de Deus e “nesse estado de mente continuaram até a meia-noite, tomados em oração e cântico, choro e súplicas”.

O Senhor Jesus lhes apareceu como Cordeiro… levado ao matadouro; traspassado pelas suas transgressões e moído pelas suas iniqüidades (Is 53:7,5). Na presença divina do seu ensangüentado e expirante Senhor, eles se sentiam inundados na consciência do seu pecado e da graça do Senhor ainda mais abundante. Suas controvérsias e rixas foram silenciadas; suas paixões e orgulho foram crucificados — enquanto fitavam atentamente as agonias do seu “Deus expirante”.

A oração os uniu. A oração trouxe-lhes um novo derramamento do Espírito Santo; agora veremos como estas bênçãos, por sua vez, levavam-nos a uma vida mais profunda de oração:

Depois daquele dia destacado de bênção, o dia 13 de agosto de 1727, em que o Espírito de graça e súplicas havia sido derramado sobre a congregação em Herrnhut, surgiu o pensamento em alguns irmãos e irmãs de que seria bom separar horas determinadas para o propósito de oração, tempos em que todos pudessem ser relembrados do seu grande valor e incitados pelas promessas que acompanham a oração fervorosa a derramar os seus corações diante do Senhor.

Além disso, consideraram importante que, assim como nos dias da Velha Aliança nunca se permitiu que o fogo sagrado se apagasse no altar (Lv 6:12, 13), da mesma forma numa congregação que é o templo do Deus vivo, na qual Ele tem Seu altar e Seu fogo, a intercessão dos Seus santos deverá subir incessantemente a Ele como um incenso santo (1 Co 3:16; 1 Ts 5:17; Sl 141:2; Lc 18:7; Ap 8:3,4).

No dia 26 de agosto, vinte e quatro irmãos e o mesmo número de irmãs se reuniram e fizeram entre si uma aliança de continuar em oração a partir da meia-noite até na outra meia-noite, para isto repartindo as vinte e quatro horas do dia por sorte entre eles.

No dia 27 de agosto, este novo regulamento entrou em vigor. Outros foram acrescentados a esse número de intercessores, passando a contar com 77 pessoas, e até mesmo as crianças iniciaram um plano semelhante a esse entre elas. Os intercessores tinham uma reunião semanal na qual se lhes fazia uma lista daquelas coisas que deveriam considerar como assuntos especiais para a oração e para levar constantemente diante do Senhor.

As crianças todas sentiam um impulso sobremodo forte para a oração, e era impossível ouvir suas súplicas infantis sem ser profundamente comovido e tocado: Uma testemunha ocular diz:

Não posso explicar a causa do grande despertamento das crianças em Herrnhut de outra maneira que não seja um maravilhoso derramamento do Espírito de Deus sobre a congregação reunida naquela ocasião. O sopro do Espírito atingia naquele tempo, jovens e velhos igualmente.

INCENTIVO PARA EVANGELIZAÇÃO

Os quatro anos seguintes foram tempos de avivamento constante: A vigilância cuidadosa mantida pelos presbíteros e superintendentes, o tratamento fiel de almas individuais de acordo com suas necessidades pessoais, a manutenção zelosa do Espírito de amor fraternal, a contínua vigilância em oração, fizeram das reuniões dos irmãos tempos de grande alegria e benção. Eram tempos de preparação para a obra de evangelização mundial que estava para iniciar.

O bispo Hasse escreveu o seguinte:

Houve já em toda a história da igreja alguma reunião de oração tão extraordinária como esta que, começando em 1727, continuou vinte e quatro horas por dia, durante cem anos?

Oração deste calibre leva à ação. Neste caso, acendeu um desejo ardente de tornar a salvação de Cristo conhecida aos pagãos. Produziu o início do movimento missionário atual. Daquela pequena comunidade rural mais de cem missionários foram enviados num período de vinte e cinco anos.

Este era o fruto de oração e união de coração sem precedentes. Não era de se admirar os resultados espirituais sem precedentes também que sucederam. Daquela pequena aldeia de cristãos morávios saíram missionários a todo canto do mundo, levando consigo o fogo do Espírito.

Qual era seu incentivo para o trabalho missionário no exterior? Embora sempre reconhecessem a autoridade suprema da Grande Comissão (Mt 28:19), os irmãos morávios sempre enfatizaram como seu maior incentivo a verdade inspiradora encontrada em Isaías 53:3-12; fazendo assim do sofrimento do Senhor o impulso e fonte de toda a sua atividade. Desta profecia tiraram seu “brado da guerra” missionário: “Conquistar para o Cordeiro que foi morto a recompensa dos Seus sofrimentos.”

Eles sentiam que deviam compensar o Senhor de alguma maneira pelos terríveis sofrimentos que suportou quando efetuou a salvação deles. A única maneira de retribuí-Lo é trazer-lhe almas. Quando trazemos-Lhe as almas perdidas, é a recompensa ou fruto do penoso trabalho da sua alma (Is 3:11).

CONVERSÃO DE JOHN WESLEY

Em 1736, um grupo de morávios estava viajando num navio com destino à América. Dois jovens ingleses, missionários anglicanos, estavam no mesmo navio. Sobreveio sob­re eles um terrível temporal e era iminente um naufrágio. Leiamos o que um dos jovens, John Wesley escreveu no seu diário a respeito desse acontecimento:

Às sete horas fui procurar os morávios. Eu havia observado há muito a profunda seriedade do seu comportamento. Davam provas incessantes da sua verdadeira humildade em fazer aquelas tarefas servis para os demais passageiros que nenhum de nós suportaria; eles procuravam nos servir dessa forma e rejeitavam qualquer remuneração, dizendo que era bom para os seus corações orgulhosos e que o seu querido Salvador havia feito muito mais que isso por eles.

Cada dia que passava lhes dava oportunidade de demonstrar uma meiguice que nenhuma injúria poderia desafiar. Se alguém os empurrasse, batesse ou jogasse no chão, eles se levantavam e saíam; mas nunca se ouviu qualquer queixa ou resposta nas suas bocas. Agora se apresentaria uma oportunidade de ver se eles eram isentos do espírito de medo da mesma forma que o eram do espírito de orgulho, ira e vingança.

No meio do salmo com que iniciaram a sua reunião, o mar se ergueu, despedaçou a vela mestra, inundou o navio e as águas vieram jorrando sobre o convés como se um grande abismo estivesse nos engolindo. Irromperam-se terríveis gritos e uivos entre nós. Os morávios, porém continuavam a cantar tranqüilamente.

Perguntei para um deles depois: “Você não estava com medo? Ele respondeu: “Graças a Deus, não.” Perguntei ainda: “Mas não estavam amedrontadas as mulheres e crianças?”Ele respondeu brandamente: “Não, nossas mulheres e crianças não têm medo da morte.”

Quando ele voltou à Inglaterra, escreveu:

Eu fui à América para converter os índios; mas quem há de me converter? Quem é que me libertará deste coração mau de incredulidade? Tenho uma religião “de tempo bom”. Sei falar bem; sim, e tenho confiança em mim mesmo quando não há perigo ao meu lado; mas venha a morte me enfrentar e meu espírito já se perturba. Nem posso dizer: “O morrer é lucro!”

Em Londres, Wesley procurou o conselho de um missionário morávio, Peter Bohler, e logo após, converteu-se. Em menos de três semanas, ele estava viajando para a Alemanha para conhecer o Conde Zinzendorf e passar um período de tempo em Herrnhut.

A VIDA DO CONDE ZINZENDORF

O Conde Zinzendorf, preparado tão maravilhosamente por Deus para treinar e guiar a jovem igreja no caminho missionário era marcado acima de tudo por um tenro, simples e apaixonado amor para o nosso Senhor Jesus. Convertido com a idade de quatro anos, ele escreveu naquela época: “Querido Salvador, sê meu e eu serei Teu”. Ele escolheu como o lema da sua vida: “Tenho apenas uma paixão. É Jesus, Jesus somente”.

O amor expirante do Cordeiro de Deus havia conquistado e enchido o seu coração; o amor que levou Jesus a morrer pelos pecadores havia entrado na sua vida. Ele não tinha outro alvo a não ser viver e, se preciso morrer também por esses pecadores.

Quando ele se encarregou de cuidar dos morávios, aquele amor foi o único motivo ao qual ele recorria o único poder no qual ele confiava, o único alvo para o qual ele procurava conquistar as suas vidas. O que o ensinamento, argumentos e disciplina nunca alcançariam, necessários e produtivos como fossem, o amor de Cristo realizou! Fundiu todos em um só Corpo; implantou em todos os desejos de abandonar tudo que fosse pecado Inspirou a todos com o anseio de testificar de Jesus. Dispôs muitos a sacrificar tudo — a fim de tornar aquele amor conhecido a outros, alegrando dessa forma o coração de Jesus.

O Conde Zinzendorf aprendera cedo o segredo da oração eficaz. Ele foi tão diligente em estabelecer círculos de oração que quando deixou o colégio de Halle, aos dezesseis anos de idade, entregou ao professor Francke uma lista de sete grupos de oração.

CARACTERÍSTICAS DOS MORÁVIOS

E os seguidores que Deus havia dado a Zinzendorf? O que havia neles que os capacitava a tomarem a liderança das igrejas da Reforma? Em primeiro lugar, havia aquele desprendimento e desligamento do mundo e das suas esperanças, o poder de perseverança e resistência, a confiança simples em Deus que a aflição e perseguição são destinadas a produzir. Esses homens eram literalmente estrangeiros e peregrinos na terra. Eram imbuídos do pensamento e Espírito de sacrifício. Haviam aprendido a suportar dureza e dificuldades e a olhar para Deus em cada problema.

Em cada detalhe das suas vidas — no negócio, no lazer, no serviço cristão, nos deveres civis — tomavam o Sermão da Montanha como lâmpada para os seus pés. Consideravam o servir a Deus como o único motivo da vida e faziam todas as demais coisas ocuparem um plano de segunda importância. Seus ministros e presbíteros deveriam supervisionar o rebanho rara averiguar se todos estavam realmente vivendo para a glória de Deus. Todos deveriam formar uma única irmandade, auxiliando e encorajando-se mutuamente numa vida sossegada e piedosa.

No entanto havia algo mais que isso que emprestava à comunhão desses irmãos seu poder tão maravilhoso. Era a intensidade da sua devoção e dedicação coletiva e individual a Jesus Cristo, como Cordeiro de Deus que os comprara com o Seu sangue.

Toda a sua correção uns dos outros e a sua confissão voluntária do pecado com o abandono do mesmo, vieram dessa fé no Cristo vivo, através do qual acharam no seu coração a paz de Deus e a libertação do poder do pecado.

Essa mesma fé os levava a aceitar, e a zelosamente guardar, sua posição de pobres pecadores, salvos pela Sua graça, dia a dia. Essa fé, cultivada e fortalecida diariamente pela comunhão na palavra, no cântico e na oração, transformou-se no alvo das suas vidas. Essa fé os enchia com tanto gozo que seus corações regozijavam no meio das maiores dificuldades, na certeza triunfante de que seu Jesus, o Cordeiro que morrera por eles, e que agora estava amando-os, salvando-os e guardando-os, minuto por minuto, poderia também conquistar o coração mais endurecido e estava disposto a abençoar até mesmo o mais vir pecador.

Em 1741 ocorreu algo que completou a organização da Igreja dos Irmãos e que selou a sua característica central — a devoção ao Senhor Jesus. Leonardo Dober havia sido por alguns anos o principal presbítero da igreja. Ele e alguns outros sentiam que seus dons peculiares o capacitavam mais para outro tipo de ministério.

No entanto, à medida que os irmãos do sínodo olhavam em redor, sentiam que seria difícil em extremo encontrar uma pessoa capaz de tomar o seu lugar. No mesmo instante veio o pensamento a muitos que poderiam pedir ao Salvador para ser o Presbítero Principal da sua pequenina igreja, e como resposta à oração, receberam a confiança de que Ele aceitara o cargo.

Seu único desejo era que Ele fizesse tudo que o presbítero principal fazia até aquela data — que Ele os tomasse como a Sua propriedade peculiar, que Ele Se preocupasse com cada membro individualmente, e cuidasse de todas as suas necessidades. Prometeram amá-Lo e honrá-Lo, dar-Lhe a confiança dos seus corações, e como crianças, ser guiados pela Sua mente e vontade.

Era uma nova e aberta confissão do lugar que sempre haviam desejado que Cristo ocupasse, não só na sua teologia e vidas pessoais, mas especialmente na Sua igreja. A igreja havia chegado agora a maioridade.

CONCLUSÃO

A história da igreja dos morávios foi contada como um exemplo. Nos primeiros vinte anos da sua existência ela realmente enviou maior número de missionários que toda a Igreja Protestante no mesmo período. Ela somente, entre todas as igrejas, procurou realmente viver a verdade: “que congregar a Cristo as almas pelas quais Ele morreu para salvar é o único objetivo pela qual a Igreja existe”. Ela somente procurou ensinar e treinar cada um dos seus membros a considerar como seu primeiro dever para com Aquele que os amou: doar a sua vida para torná-Lo conhecido a outros.

Podemos identificar quatro princípios básicos ensinados pelo Espírito Santo nesta época da Sua grande operação:

1. Que a igreja existe para estender o Reino de Deus em toda a terra.

2. Que cada membro deve ser treinado e preparado para participar deste propósito glorioso.

3. Que a experiência íntima do amor de Cristo é o poder que capacita para este fim.

4. Que a oração é o segredo, a fonte, de tudo isto.

A “graça total” do nosso Senhor Jesus Cristo foi transmitida aos irmãos morávios através de uma revelação do sangue do expirante Cordeiro de Deus. O resultado foi o fogo do Espírito Santo, incendiando as suas vidas numa “dedicação total” para a evangelização do mundo.

Oração organizada, intensiva e perseverante trará hoje os mesmos resultados que trouxe naquela época.

Que o Espírito Santo, nestes dias de restauração em que estamos vivendo, faça-nos arder de amor e paixão pelo Senhor Jesus, e transforme-nos numa igreja gloriosa que O manifeste plenamente; e que assim os pecadores se convertam e se unam a esta comunhão de amor de Deus Pai que temos no Seu Filho Jesus Cristo.