Deus e a Ciência

“Disse-lhe Jesus: Porque me viste, Tomé, creste; bem-aventurados os que não viram e creram”. ( Jo.20:29)

O homem é um ser pensante, critico, visual e conseqüentemente ceticista por natureza ou seja até que o ponto, assunto ou questão seja provada de forma racional ou visível o mesmo se fecha a descrença.

Não foi diferente com Tomé, discípulo fiel de Cristo, seguidor e apreciador das palavras do mestre, foi abalado e provado em sua fé assim como todos outros discípulos depois da morte e crucificação de Cristo. Parecia que este Jesus era um homem de nível elevado, inteligente e influente em suas palavras, tal peculiaridades não podem ser questionadas, mas Deus verdadeiro? E Deus realmente existe?

A psicologia, linha científica que estuda a “Psiquê” fator funcional do celebro e suas áreas procura desprovar a existência sobrenatural de um criador, ou seja Deus. Esta linha afirma que o símbolo reativa a imaginação, através da “função teofânica”, da imaginação simbólica, que se dá por uma experiência simbólica vivida no numinoso. Pitta & Mello citam Durand, que define símbolo como “uma representação que faz aparecer um sentido secreto, …a epifania de um mistério” (1995, p.105). Em outras palavras o símbolo “Deus” é mera obra de nossa imaginação.

Estamos no século 21 e as grandes discussões sobre a existência de um Deus estão em baixa, devido às afirmações de sua existência por grandes cientistas do século passado e deste século. Tanto em 1916 como agora, em torno de 40% dos biólogos, físicos e matemáticos que participaram da pesquisa disseram que acreditavam em um Deus que, segundo a estrita definição do questionário, se comunica com a humanidade e a quem se pode orar “na expectativa de receber uma resposta”.

Cerca de 15% em ambas as pesquisas alegaram ser agnósticos ou de não ter “uma convicção definida” sobre a questão.

Em torno de 42% em 1916 e aproximadamente 45% agora disseram que não criam em um Deus como o especificado no questionário, apesar de que não se verificou se eles criam em alguma outra definição de divindade ou ser superior.

Mais revelador do que os próprios números, segundo disseram os especialistas, é a sua estabilidade. O fato das convicções pessoais dos cientistas terem permanecido inalteradas durante quase um século caracterizado por mudanças sugere que a religiosidade ortodoxa não está desaparecendo em maior grau entre os que são considerados a elite intelectual e a população em geral. Os resultados também indicam que, enquanto a religião e a ciência são freqüentemente apontadas como irreconciliavelmente antagônicas, cada uma disputando para si o trono da verdade, muitos cientistas não vêem contradição entre a busca para entender as leis da natureza e a fé em uma divindidade superior. (The State, 4/4/97)

O que a psicologia afirma ser uma criação necessária da libido, responsável no celebro pela produção do desejo sexual entre outras também a figura “Deus”, e que reflete a necessidade do homem de expressar culto à um ser superior ou sobrenatural, a ciência em suas outras ramificações já foi mais a fundo na questão sobrenatural.

Médicos e pesquisadores do hospital infantil St. Jude Medical Minute, afirmam que grande porcentagem dos pacientes internados em casos doentios têm uma progressão no quadro clínico considerável ao buscar “Deus”, o interessante é que os que mais buscam a “cura divina” não são os pacientes que muitas vezes estão inconscientes, mas os pais que intercedem por seus filhos diz Dr.John Hoffman.

O texto que segue abaixo é de um cientista que questiona positivamente a existência de Deus.

A ciência ainda não conseguiu resolver essas questões, e alguns duvidam que algum dia isso será possível. Portanto, muitos se sentem induzidos a reconsiderar seus conceitos e crenças. Vamos analisar três incógnitas que levam alguns cientistas a se perguntar sobre a existência de um Criador.

A perfeita harmonia do Universo é obra do acaso?

Uma questão de grande importância tem a ver com a perfeita harmonia do Universo. Por que o Universo está equipado com leis físicas imutáveis, que estão ajustadas de modo exato e perfeito para sustentar nosso planeta e toda a vida que há nele?

O que se quer dizer com perfeita harmonia? Veja, por exemplo, o ajuste perfeito das quatro forças físicas fundamentais: o eletromagnetismo, a gravidade, a força nuclear forte e a força nuclear fraca. Essas forças afetam toda a matéria no Universo, e estão ajustadas e equilibradas de modo tão exato que mesmo variações mínimas poderiam tornar a vida impossível.

Para muitas pessoas de reflexão, a explicação disso deve ser algo mais do que uma simples coincidência. John Polkinghorne, físico que trabalhava na Universidade de Cambridge, chegou à seguinte conclusão: “Quando você se dá conta de que as leis da natureza precisam estar em perfeita harmonia para produzir o Universo visível, isso o leva a concluir que o Universo não apareceu simplesmente, mas que deve haver um objetivo por trás disso.”

O físico australiano Paul Davies usou um argumento similar. “Sem dúvida, muitos cientistas . . . desdenham da noção de que pode existir um Deus, ou mesmo um princípio criativo impessoal.” Ele acrescentou: “Pessoalmente, não compartilho de seu desdém. . . . Não posso crer que a nossa existência no Universo seja um mero golpe do destino, . . . um acidente no grande drama cósmico.”

O desafio da complexidade

Um segundo problema que constitui um desafio para os cientistas hoje em dia é a grande complexidade do mundo em nossa volta. O bom senso nos diz que, quanto mais complexo o acontecimento, menos provável que este ocorra por acaso. Considere um exemplo.

Na formação do DNA, o bloco de construção da vida, há uma enorme quantidade de reações químicas que precisam ocorrer com absoluta exatidão. Em 1969, o Dr. Frank Salisbury, da Universidade Estadual de Utah, EUA, calculou a probabilidade de se formar espontaneamente uma molécula de DNA básica essencial para o surgimento da vida. Seus cálculos revelaram que a probabilidade é ínfima, considerada até impossível do ponto de vista matemático.

A complexidade se torna evidente em especial quando organismos vivos possuem partes complexas que seriam inúteis sem outras partes complexas. Vamos usar a reprodução como exemplo.

De acordo com as teorias evolucionistas, os seres vivos continuaram a se reproduzir à medida que se tornaram cada vez mais complexos. No entanto, em algum estágio, a fêmea de diversas espécies precisou desenvolver células reprodutoras, que precisaram ser fertilizadas por um macho com células reprodutoras complementares. A fim de fornecer o número apropriado de cromossomos à descendência, as células reprodutoras de cada genitor passam por um processo notável chamado meiose, mediante o qual as células de cada genitor ficam com a metade do número costumeiro de cromossomos. Esse processo impede que a descendência tenha cromossomos a mais.

Naturalmente, esse mesmo processo seria necessário para outras espécies. Como foi então que a “primeira mãe” de cada espécie foi capaz de se reproduzir com um “primeiro pai” plenamente desenvolvido? Como os dois conseguiram de modo inesperado dividir em duas partes iguais o número de cromossomos de suas células reprodutoras, da forma necessária para reproduzir uma descendência saudável com traços de ambos os genitores? E se as características que tornam esse processo possível se desenvolveram de forma gradual, como o macho e a fêmea de cada espécie sobreviveram, sendo que essas características vitais ainda não haviam sido completamente formadas?

A probabilidade dessa interdependência reprodutora acontecer por acaso, até mesmo numa única espécie, é impossível de calcular, e a possibilidade de ter surgido em muitas espécies está além de uma explicação razoável. Será que um processo teórico baseado exclusivamente na evolução consegue explicar tal complexidade? Como poderiam acontecimentos aleatórios, que ocorreram por acaso, sem um objetivo específico, resultar nesses sistemas complexos e inter-relacionados? Os seres vivos são dotados de peculiaridades que evidenciam presciência e planejamento evidenciando a existência de um Projetista inteligente.

Muitos estudiosos chegaram a essa conclusão. Por exemplo, o matemático William A. Dembski escreveu que o “planejamento inteligente”, manifesto nos “aspectos observáveis do mundo natural, só pode ser devidamente explicado se o atribuirmos a uma causa inteligente”. O bioquímico molecular Michael Behe resumiu a evidência da seguinte forma: “Alguém pode ser um bom católico e acreditar no darwinismo. A bioquímica, no entanto, tem feito com que seja cada vez mais difícil ser um cientista de reflexão e acreditar nessa teoria.”

Registro fóssil inconsistente

A terceira evidência que deixa os cientistas perplexos tem a ver com o registro fóssil. Se a evolução ocorreu durante períodos extremamente longos, era de esperar que fossem encontrados muitos fósseis de organismos intermediários, ou elos, entre os principais grupos de seres vivos. No entanto, os incontáveis fósseis descobertos desde a época de Darwin têm causado decepção nesse respeito. O “elo perdido” realmente faz jus ao seu nome — está perdido mesmo!

Portanto, vários cientistas concluíram que as evidências a favor da evolução são demasiadamente fracas e contraditórias. O engenheiro aeroespacial Luther D. Sutherland escreveu em seu livro Darwin’s Enigma (O Enigma de Darwin): “A evidência científica indica que sempre que qualquer espécie básica de vida surgia na Terra, desde protozoários monocelulares até o homem, cada forma de vida era completa, e seus órgãos e estruturas, inteiramente funcionais. A conclusão inevitável a ser tirada desse fato é que havia algum tipo de inteligência antes de surgir a vida na Terra.”

Por outro lado, o registro fóssil se assemelha bem de perto à ordem geral em que as formas de vida apareceram, conforme o relato do livro bíblico de Gênesis. O físico-químico Donald E. Chittick, que fez doutorado na Universidade Estadual do Oregon, EUA, comentou: “Um exame lógico mais profundo do registro fóssil levaria qualquer um a concluir que os animais se reproduziram segundo a sua espécie, conforme declarado em Gênesis. Não mudaram de uma espécie para outra. A evidência atual, assim como nos dias de Darwin, concorda com o registro de Gênesis, que aponta para a criação direta. Animais e plantas continuam a se reproduzir segundo a sua espécie. De fato, o conflito entre a paleontologia (estudo dos fósseis) e o darwinismo é tão grande que alguns cientistas começam a acreditar que as formas intermediárias jamais serão encontradas.”

Reconheça a evidência

O que foi considerado até aqui representa apenas a ponta do iceberg de todas as perguntas sem resposta e que intrigam os que rejeitam a evidência de um Criador. Alguns cientistas dão-se conta de que rejeitar a Deus é um caminho escolhido não por evidência sólida e lógica cuidadosa, mas por apego a conjecturas e especulações.

Portanto, depois duma vida inteira de pesquisa e trabalho científicos bem-sucedidos, o astrônomo Allan Sandage comentou: “Foi o estudo da ciência que me fez chegar à conclusão de que o mundo é muito mais complexo do que a própria ciência pode explicar. É somente por meio do sobrenatural que consigo entender o mistério de tudo que existe.”

Amados amigos, gostaria eu também poder entrar nas questões filosóficas e lógicas sobre a existência deista de um criador, mas este seria um outro artigo….

Em Deus.
Pr.Edu Ribeiro
www.megavida.net

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