Dilma e questões Bíblicas


Aborto

DILMA, “A CATÓLICA”, COMPARA O ABORTO A ARRANCAR UM DENTE

Sim, claro, claro. Vão dizer que estou com má vontade. Mas as palavras fazem sentido. E eu gosto do sentido das palavras. A pré-candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, foi indagada hoje, depois de uma missa (!!!), se era favorável ou contrária à descriminação do aborto. E deu a seguinte resposta:
“Não é uma questão se eu sou contra ou a favor, é o que eu acho que tem que ser feito. Não acredito que mulher alguma queira abortar. Não acho que ninguém quer arrancar um dente, e ninguém tampouco quer tirar a vida de dentro de si”.



Sobre o aborto, a petista afirma agora que “o Estado tem de prover, em termos de saúde pública, as condições para que se cumpra isso” — o “isso ” é o aborto nos casos permitidos em lei: estupro e risco de morte para a mãe. Mas o que ela afirmou em 2007, em entrevista à revista Marie Claire? “Abortar não é fácil para mulher alguma. Duvido que alguém se sinta confortável em fazer um aborto. Agora, isso não pode ser justificativa para que não haja a legalização.” A eleição está fazendo o PT esconder o que realmente pensa. O versão anterior do Programa Nacional dos Direitos Humanos, que veio a público no fim do ano passado, defendia abertamente a legalização do aborto. E ganhou forma final na Casa Civil, de que Dilma era titular. Ontem, veio a público o novo texto — sem a legalização…

Hoje, depois da missa, Dilma se disse “católica”. Também à Marie Claire, explicou o que chamo de “catolicismo Belchior”, aquele “por medo de avião”:
“Fui batizada na Igreja Católica, mas não pratico. Mas, olha, balançou o avião, a gente faz uma rezinha”.

Por Reinaldo Azevedo

Homossexualismo

"Sou a favor da união civil. Acho que a questão do casamento é religiosa. Eu, como indivíduo, jamais me posicionaria sobre o que uma religião deve ou não fazer. Temos que respeitar", afirmou, durante sua participação no programa "Roda Viva".

A candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, afirmou nesta quarta-feira ser favorável à união civil de pessoas do mesmo sexo. Para ela, o Brasil “marcha nesse sentido porque o Judiciário vem reconhecendo isso”.

fonte: Maranhão Hoje / POLÍTICA - Nacional

Igreja Evangélica

Temas como aborto,união civil homossexual e drogas vão ficar a cargo do Congresso Nacional. Foi esse o compromisso assumido pela candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, com lideranças evangélicas , em Brasília.

Na presença de pastores e bispos das igrejas Assembleia de Deus, Renascer, Igreja da Floresta, além de representantes da congregação presbiteriana, Dilma chegou a improvisar em cima de um discurso recheado de citações bíblicas. Tentando moderar ao máximo as palavras, a petista afirmou, citando Jesus Cristo, que tinha aceitado os termos do acordo com os evangélicos

- Jesus mostrou uma preocupação com a vida. E é essa preocupação que quero reafirmar aqui. Sou a favor da vida em todas as suas dimensões e sentidos. Sou a favor da preservação da vida e da melhoria da vida das pessoas. Quero contar com vocês, as igrejas evangélicas, para continuar resgatando a dignidade dessas pessoas.

A resposta de Dilma veio após uma cobrança explícita do presidente da Associação das Assembleias de Deus,” bispo” Manuel ferreira, deputado federal pelo Rio de Janeiro, que relatou um encontro que teve com Dilma e Gilberto Carvalho, secretário particular do presidente Lula, no início do ano.

- Fui convidado pelo Gilberto para uma conversa e nela nasceu a possibilidade de fazermos uma parceria. Estivemos reunidos por mais de uma hora e fizemos algumas colocações importantes. Uma delas é a de que projetos que trazem temas polêmicos fossem matéria de apreciação no foro competente, que é o Congresso Nacional. Temas como aborto e outros dogmas religiosos devem sempre partir do Congresso, e nunca do Executivo.

O candidato a vice na chapa de Dilma, deputado Michel Temer (PMDB-SP), também mostrou que aceita os termos impostos em troca do apoio dos evangélicos.

- Seguramente nós levaremos em conta as cooperações sempre muito justas, importantes, éticas e morais que a nação evangélica faz. Ao vir aqui hoje receber esse apoio, quero também cantar louvores.

Segundo site de Dilma:

Os evangélicos também acreditam que a luta de Dilma contra a ditadura é prova de sua vocação democrática. “Dilma Rousseff, em sua luta por liberdade e justiça, no período da ditadura, sintetiza todas as virtudes da vocação democrática, e também as resistências morais e de caráter da mulher brasileira”, avaliou o presidente da Igreja Universal do Reino de Deus, bispo Jerônimo Alves.

Preservação da vida

O compromisso com a família, assumido em discurso na Igreja Assembleia de Deus, em Brasília, é outro argumento para o voto em Dilma. Na ocasião, a candidata manifestou sua preocupação com a “preservação da vida”. Na “Carta ao Povo de Deus”, a candidata afirma que a família sempre foi e será o esteio de uma sociedade saudável.

“Quanto mais estruturada é a família, menos caos social teremos. É no desajuste familiar que vemos nascer o abandono infantil, gerando os chamados meninos de rua. É na violência doméstica que temos a semente dos adolescentes infratores, marcados pela dor vivenciada em seus próprios lares”, afirma a candidata.

A Igreja evangélica celebra ainda a regularização da ocupação das áreas públicas destinadas aos templos e organizações filantrópicas e entende que Dilma sabe do papel das igrejas no resgate social. “O Brasil avançou muito no governo Lula, mas é preciso consolidar o processo democrático e a justiça social. Dilma tem visto nossa preocupação em torno da família, da criança, do adolescente e do idoso”, diz o vice-presidente do PSC, pastor Everaldo Dias Pereira.

Rede social

Na carta aos cristãos, Dilma faz este reconhecimento ao afirmar que as igrejas são responsáveis por uma grande e invisível rede social. “Isto é louvável (...) Quero construir esse diálogo com as instituições que têm sido os grandes amortecedores do sofrimento humano. Entendo seu valor, sua luta e seu trabalho impulsionado pela missão do Evangelho.”

Três motivos amparam o voto dos cristãos em Dilma: a fé e a determinação, a legitimação de sua liderança e sua força interior. Segundo um dos 13 motivos, “os obstáculos e os golpes da vida nunca a fizeram esmorecer nem desistir, apenas criaram mais motivação e esperança para lutar. Dilma é uma vencedora em todos os momentos de sua vida. Nas boas e nas más situações. Nos instantes de glória ou de solidão e tristeza, ela encontrou forças para ir em frente e cumprir sua missão.”



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